Bootleg !!
Donwload - "Show Madeleine Peyroux"
(mas registre-se antes, vale!)
Hoje se comemora os 25 anos do lançamento do disco “Double Fantasy” de “Lennon” & “Yoko”. O álbum foi 1º lugar nos “States” e na “Inglaterra” com o single “Just like starting over” em primeiro também. Iniciando a divulgação do trabalho que rompia um silêncio de 5 anos, “Lennon” seria assassinado 9 dias depois.
Vem ou “num” vem?! Tomara, porque essa “Vertigo tour” dos irlandeses “U2” é das melhores já apresentada pelo quarteto. Dizem que “Bono” vai anunciar a tour sul-americana só na segunda quinzena de Dezembro. México, Argentina e Brasil e... Três grupos para abrir os shows de cada país.”Interpol”, “The Killers” (podendo ser substituído pelo “Keane”) e mui provavelmente para os shows de Sampa e do Rio, “Franz Ferdinand”... Será?
“Velas” acesas, dá tempo para uma espiadinha no novo DVD do grupo “Vertigo 2005/U2 live from Chicago” que além do show traz um disco com outro material.
U2 - DVD “Vertigo
Essa semana foi lançado “Lullabies to Violaine – Singles and extended plays 1982-
O trovador “Bob Dylan” arrebatado pelo recente documentário “No direction home” (dir. “Martin Scorsese), deu início a uma série de 5 shows em Londres no “Brixton Academy”. Pelo “set list” apresentado, o “Sr. Dylan” privilegiou canções do início de sua carreira e, apesar de particularmente animado, suas únicas palavras para a platéia em toda a noite foram “thanks friends”.
“Elliot Smith” sempre foi um fã dos “Beatles”, e aos cinco anos já estava profundamente apaixonado pelo “Album Branco”. Mais tarde, influenciado por toda a harmonia dos 4 ingleses, gravou alguns dos discos mais tocantes do Rock e nunca deixou de lado essa forte influência, vez ou outra tocando em seus shows, fosse só ao violão ou com banda, músicas dos “Beatles”. Aproveitando a deixa de ontem, aqui três versões para músicas do “White Album” feitas por esse melancólico e introspectivo carinha que nos deixou um legado de 5 discos e nos deixou há dois anos atrás (22/out.2003) aos 34 anos.
Download - “Blackbird”
Download - “Yer blues”
Download - “Long long long”
Pôxa, hoje tá fazendo 37 anos do lançamento do disco “The Beatles”, primeiro álbum duplo, mais conhecido como “White Album”. Um disco que mostra bem a criação individual dos “Fab Four”. Tem músicas pra todo gosto, blues (“yer blues”), bobeira (“Ob-la-di, Ob-la-da”), heavy (“Helter Skelter”, talvez o primeiro), música pra cachorro (“Martha”, cadela de “Paul”), vanguarda (“Revolution
Duas fases: a primeira com “Contraponto” (1928) e “Admirável mundo novo” (1932) ele é irônico, mordaz; já na segunda abandona seu pessimismo e passa a ser um observador influenciado pelo misticismo. Dezenas de romances, ensaios literários e filosóficos, até que conhece certo Doutor em 1952 e decide fazer uma experiência com mescalina e ácido lisérgico, daí surge “As portas da percepção” (1954). Esteve no Brasil em 58. Descoberto um câncer na garganta, conclui “A ilha”, onde volta a falar das experiências com “os estados alterados da mente”. Segundo “Timothy Leary” em sua autobiografia “Flashbacks”, a esposa de “Aldous” havia solicitado um comprimido de LSD atendendo um último pedido de seu marido. “Aldous Huxley” partiu nessa viagem em 22 de Novembro de 1963, eclipsado por outra morte, a de “J.F.Kennedy”.
“Física e mentalmente, cada um de nós é único. Qualquer cultura que, no interesse da eficiência ou em nome de qualquer dogma político ou religioso, procura estandardizar o indivíduo humano, comete um ultraje contra a natureza biológica do homem” (HUXLEY)
"Os provérbios são sempre chavões até você experimentar a verdade contida neles." (Huxley)
...O grupo “Travis” já tem gravado 20 novas músicas, tendo, mais uma vez, “Nigel Godrich” na produção. O resultado? Só em 2006.
...Essa é forte: possível reunião do grupo “The Smiths”. O ex-baixista “Andy Rourke” está organizando um show beneficente dia 28/Janeiro, em “Manchester”. Certos estarão “The Charlatans”, “Badly Drawn Boy” e possivelmente, “Elbow”. "Andy" está em contato com “Mr. Morrissey”. Será?
...Após um hiato de 15 anos o grupo “Chicago” realiza um álbum de estúdio, ainda que contando com parte de seus membros originais.
...Mais de 40 anos de carreira e boa parte dedicada ao estilo “country”, “Ms. Dolly Parton” volta aos discos com “Those were the days”, cantando músicas de “Lennon”, “Dylan”, “Tim Hardin”... e convidados como “Kris Kristofferson”.
Donwload – Dolly Parton - “Me and Bobby McGee"
O grupo português “Madredeus” se apresenta dia 08/Dezembro na “Via Funchal”. Já a lenda viva “Buddy Guy” (foto) vem antes, dia 25/Novembro no “Credicard Hall”; e o “São Paulo Music Masters” que acontece no “Tom Brasil” de
"No dia seguinte, só o deserto foi que amei”. (Gide”)
Fico pensando desde quando começou essa minha paixão pelo escritor francês “André Gide”, mas sei tão bem que me vem à memória “Fortaleza” /1985 e “Os moedeiros falsos” em minhas mãos. “Gide” começou a escrever cedo e em 1891, aos 22 anos, publicava seus dois primeiros livros e em 1897 “Os frutos da terra”, uma obra madura que mostrava ao mundo um escritor em plena explosão criativa. De espírito irrequieto pela criação rígida que tivera, tem em sua obra um cunho claramente autobiográfico: seu desejo pelo mesmo sexo em “O Imoralista” (1902), “Corydon” (1911) e “A sinfonia pastoral” (1919); seu casamento de fachada em “A porta estreita” (1909): a problemática religiosa em “Os subterrâneos do vaticano” (1914). Premio Nobel em 1947, “Glide” viveu por longos 82 anos.
Terça é seu aniversário: “André Paul Guillaume Gide” nasceu em 22 de Novembro de 1869.
“Oh, tudo o que não fizemos e no entanto teríamos podido
fazer... pensarão eles no momento de deixarem a vida. –
Tudo o que devíamos ter feito e que no entanto não fize-
mos! Por toda espécie de considerações, por temporização,
por preguiça, e por ter dito demasiado:”Bem, temos tempo!”
Por não ter apreendido a hora insubstituível, o doravante
Inincontrável instante. Por ter adiado para mais tarde a de-
cisão, o esforço, o amplexo...
A hora que passa, passa definitivamente.”
André Gide – “Os novos frutos” (1935)
...Menos de um ano após realizar o delicado “Nashville”, “Josh Rouse” lança “Bedroom Classics II”, um EP com 5 faixas, escrito em “Valencia”, Espanha, onde reside desde o ano passado.
...Um grande ano para o eclético “John Cale” (ex-“Velvet Underground”), que após comemorar os 30 anos do disco “Horses” da “Patti Smith”, produzido por ele em 1975, voltou aos palcos para destilar 40 anos de produção – na foto, “Cale” no show em “New York” dia 12/Novembro.
...A “Amazon.com” escolheu também seus melhores de 2005, entre eles o eleito pelos seus clientes foi o álbum “X & Y” do “Coldplay”. Já pela escolha dos editores o vitorioso ficou com o belíssimo “Illinois” de “Sufjan Stevens".
Fim de ano e as publicações começam a listar os “melhores” discos de 2005, muitos deles da forte cena canadense como “Arcade Fire”, “Broken Social Scene”, “The New Pornographers”, “Feist”... Creio que a disputa é justa, mas nos diversos estilos tivemos grandes lançamentos:
VELHOS RENOVADOS
Neil Young – Prairie Wind
Neil Diamond – 12 Songs
Patti Smith – Trapin’
Paul McCartney – Chaos and Creation in the Backyard
Robert Plant – Mighty Rearranger
Rolling Stones – A Bigger Bang
Van Morrison – Magic Time
Mariane Faithfull– Before the Poison
JOVENS REVITALIZADOS
A-HA – analogue
Depeche Mode – Playing the Angel
Echo & The Bunnymen – Siberia
Simply Red – Simplified
Tracy Chapman – Where You Live
Fiona Apple – Extraordinary Machine
Simple Minds – Black and White
ESTREANTES
Feist – Let It Die
James Blunt – Back to Bedlam
Martha Wainwright
Arcade Fire – Funeral
Jonathan Rice - Trouble is Real
Stephen Fretwell – Magpie
Luke Temple – Hold a Match For a Gasoline World
Jose Gonzáles – Veneer...
É uma longa lista, mas não poderia deixar de fazer uma com 10 álbuns que me arrebataram na primeira ouvida e, inevitavelmente, autografaram 2005
Anthony & The Johnsons – I Am A Bird Now
Elbow – Leaders of the Free World
Devendra Banhart – Cripple Crow
Sufjan Stevens – Illinois
Spoon – Gimme Fiction
The Magic Numbers
Piano Magic – Disafected
The Mars Volta – Frances The Mute
Son Volta – Okemah and the Melody
Sun Kill Moon – Tiny City...
Ah... E a volta do “Dead Can Dance” após oito anos com o “Live in Barcelona”... E...
...”Richard Ashcroft” (ex-“The Verve”) promete para Janeiro seu novo trabalho “Keys to the world” e abrirá os shows da tour do “Coldplay” nos “States” na primavera/2006.
...Um supergrupo pode estar se formando: “Peter Hook”(“Joy Division”, “New Order”), “Mani”(“Stone Roses”, “Primal Scream”) e “Andy Rourke”("The Smiths") estão reunidos com o nome de “Freebass” e a procura de um vocalista.
...Primeiro foi "Phil Collins" que falou na possível reunião do "Genesis" (foto 1970) com a formação original. Segundo ele "adoraria estar na bateria e ver o "Peter Gabriel" na frente nos vocais". Agora o próprio "Peter", que só retornou ao grupo numa breve reunião para um show em 1982, após ter saído em 1975, cogita a real possibilidade desse sonho acontecer.
Um ano com momentos difíceis e outros memoráveis... Assim foi 2005 para esta lenda chamada “Neil Young”, que teve um aneurisma cerebral e perdeu seu pai, um jornalista canadense, “Scott Young”, mas gravou em “Nashville” “Prairie Wind”, um trabalho tão delicado digno das comparações com suas obras “Harvest” e “Comes a time”; ainda participou do show canadense do Live 8, realizou a 19ª edição do show beneficente da “Bridge School” no fim de Outubro e hoje chega aos 60 anos de idade.
Ontem nascia em Teresina/Piauí em 1944 o escritor e compositor “Torquato Neto”. Em 10/Novembro de 1972, um dia antes de completar 28 anos, trancou-se no banheiro, vedou os espaços e ligou o gás.
“Mamãe, mamãe não chore
Eu quero, eu posso, eu quis, eu fiz, Mamãe, seja feliz
Mamãe, mamãe não chore
Não chore nunca mais, não adianta eu tenho um beijo preso na garganta
Eu tenho um jeito de quem não se espanta (Braço de ouro vale 10 milhões)
Eu tenho corações fora peito
Mamãe, não chore, não tem jeito
Pegue uns panos pra lavar leia um romance
Leia "Elzira, a morta virgem", "O Grande Industrial"
Eu por aqui vou indo muito bem, de vez em quando brinco Carnaval
E vou vivendo assim: felicidade na cidade que eu plantei pra mim
E que não tem mais fim, não tem mais fim, não tem mais fim”.
Mamãe Coragem (Caetano/Torquato) – trecho –
...Tava pensando... O Suicídio pode virar um quadro (“Virgínia Wolf”), um poema (“Mário de Sá Carneiro”), um culto (“Ian Curtis/Joy Division), uma incógnita (“Michael Hutchence”/Inxs), uma salvação “Ana Cristina César”, uma dor (“Elliott Smith”), ou uma libertação (“Kurt Cobain”)... Nas formas de um córrego, de um cálice de veneno, uma forca ou um cinto, no pulo certeiro, na faca no peito ou no tiro na boca... “Nossa única defesa contra a morte é o amor” (Saramago)
Tributos são sempre bem vindos, mesmo que seja pra aguçar a vontade de ouvir os originais: “The Bird Has Flown” homenageia os 40 anos do álbum que anunciava as primeiras fortes mudanças na revolução musical dos “Beatles”, “Rubber Soul”. O tributo agrada, apesar de certa fidelidade de alguns e exageros de outros, no caso de “The Fiery Furnaces” eles quase acabaram com a “intributável” (!) “Norwegian wood”. Mas a versão reggae de “Michelle” feita pelo “Bem Harper” e a de “Sufjan Stevens” para “What Goes On”, com uma levada “prog” “Yes”, mais a do “Cowboys Junkies” e a do grupo “Low”, ressaltando o trabalho vocal dos “4 Fabs”, valem a tentativa.
Com esse outro tributo acontece o mesmo: “Dream Brother” homenageia “Jeff Buckley” e seu pai “Tim Buckley” - o “Tim” já havia sido lembrado no tributo “Sing a Song For You” (2000). A versão eletro para “Dream Brother” feita pelo “Bitmap” surpreende, assim como a de “Morning Theft” executada no violão por “Stephen Fretwell”; “Kid Creosote” faz de “Grace” uma versão a altura dessa preciosidade criada pelo “Jeff”, bem como “Adem” para “Mojo Pin”. Inda temos “Sufjan Stevens”, “The Magic Numbers”... Se bem que... Teria dado menos trabalho se fizesse uma compilação com as já gravadas por outros artistas como “Robert Plant”, “CocteauTwins”, “Steve Hogarth”, “Radiohead”... Será querer (d) mais ?!
Pensando na "Patti Smith", ouvindo seu último trabalho “Trampin'”, um discão pra ficar sempre a vista, lembrei de sua intensa amizade com o fotógrafo, escultor “Robert Mapplethorpe” (na foto ele de “Rimbaud – A season in hell”); amizade essa que começou com namoro em 1967, culminou com a capa do disco “Horses” e perdurou até a morte do “Mapple” em 1989, aos 43 anos. Se estivesse vivo teria feito 59 anos dia 04/Novembro. Um ponto comum aos dois que vale salientar é a admiração pela obra e biografia do escritor “Arthur Rimbaud” que, depois de amanhã, dia 10/Novembro se comemora os 114 anos de seu falecimento.